Estar atento às projeções e expectativas para a economia é um dos mais – se não o mais – importantes fatores para o sucesso ou fracasso de um negócio. Portanto, se você abriu um pequeno negócio recentemente, ou mesmo está pensando em empreender ainda em 2019, fique de olho nos dados a seguir.
O QUE OS PEQUENOS EMPRESÁRIOS ESPERAM
Se os pequenos empresários não estavam tão satisfeitos com os rumos da economia e do país em 2018, neste ano o cenário muda bastante. Segundo a pesquisa “Expectativa para a economia e para a empresa” realizada pelo Sebrae com 5,8 mil empresários, sete entre cada 10 entrevistados acreditam que 2019 será um bom ano para os negócios. E, para cerca de 30% dos micro e pequenos empresários, a corrupção é um dos fatores que mais prejudicou suas empresas, mais do que taxa de juros (19,7%), desemprego (18,7%) e recessão.
E, já que a grande maioria dos empresários mostrou-se otimista com relação ao cenário para 2019, a pesquisa também abordou novas estratégias que devem ser abordadas para retomada do crescimento. Do total, 67% pretendem adotar novas medidas para estimular vendas – como aderir a ações de propaganda e marketing (38,5%) e ampliar leque de produtos ou serviços oferecidos aos clientes (26,9%).
Mais da metade (52,8%) disse pretender fazer investimentos em seus negócios ao longo desse ano ou então modernizar seus empreendimentos (51%). Pouco menos da metade (46,2%) pretende investir até R$ 20 mil nessas inovações, enquanto os Micro Empreendedores Individuais, em sua maioria, pretendem investir até R$ 10 mil.
Há também, segundo Sondagem Conjuntural do Sebrae, uma parcela de empresários – cerca de 30% – que afirmaram que pretendem contratar mais funcionários este ano, enquanto outros 5% devem fazer demissões. Além disso, oito entre cada 10 empresários opta por contratar profissionais mais inexperientes e treiná-los na própria empresa.
TENDÊNCIAS DE COMPORTAMENTO
O estudo do Sebrae apontou, ainda, alguns tipos de setores ou serviços que seguem em alta em 2019 – e que são boas opções em que os empresários podem apostar suas fichas. Saúde, bem-estar, alimentos e bebidas estão entre os setores mais aquecidos. Só o segmento de vida saudável movimentou cerca de R$ 300 bilhões no ano passado.
A sustentabilidade também nunca esteve tão em alta – por conta disso, o comportamento do consumidor vem mudando. Muitos deles estão em busca de serviços de compartilhamento, que substituem o consumo de bens, produtos ou serviços individuais. Aqui entram opções de transporte compartilhado, estadia compartilhada e escritórios compartilhados (ou coworkings).
Já o setor tecnológico, que foi pouco afetado ao longo do último ano, segue em alta e com potencial de lucro. Serão beneficiados, em específico, empresas de desenvolvimento de softwares, criação de aplicativos, startups e companhias ligadas a marketing digital. Isso porque a presença online (seja dos consumidores, seja das empresas) segue em alta – logo, há muita demanda das empresas por explorar e se destacar na rede e mídias sociais.
FIQUE ATENTO!
Para terminar, se você é um micro e pequeno empresário, fique de olho também nas linhas de crédito especiais para esse segmento – elas podem dar o gás que sua empresa precisa para decolar.